Imagina se fosse você: Alienação Parental

Diante dos acontecimentos vinculados à morte de crianças por Pais, Mães, Madrastas etc... e às vésperas de “comemorarmos” o dia Internacional da Conscientização sobre a Alienação Parental – 25 Abril - despertou-me a curiosidade de procurar algo que possam apontar possíveis indicadores.

Após algumas pesquisas, encontrei a Lei nº 12.318/2010, que disciplina a figura da Alienação Parental.

Longe das vistas de titular-me profundo conhecedor, fato exercido pelos operadores do Direito, tentarei explicar:  

A proteção da dignidade da pessoa humana do menor não pode sofrer manipulação de maneira a prejudicar o exercício do seu direito convivencial com os seus demais familiares.

Na prática configura-se quando um dos genitores detentor da guarda age influências sobre o menor para afastá-lo do convívio do outro genitor, lastreando em sentimentos de ódio, vingança, frustrações, privações, distanciamentos... ocasionando uma relação amorosa estéril.

Cabe salientar que não se limita a tão somente este caso, uma vez que qualquer parente também pode ser alienador do menor, de modo afastá-lo do convívio de outro parente ou até mesmo diante do exercício da tutela e curatela.

É, portanto, o afastamento, físico e relacional, cotidiano, de um dos pais ou daqueles que exerçam autoridade, guarda ou vigilância do menor.

No Estatuto da Criança e do Adolescente, no seu art. 10, contempla com mecanismo de punição para inibir os efeitos da alienação parental, com a inversão da guarda, multa e até a suspensão da autoridade parental.

Apesar de ainda serem escassas doutrinas sobre o tema, encontramos alguns tribunais manifestando a necessidade de proteção ao vitimado.

O Psiquiatra norte americano, descobridor da Síndrome da Alienação Parental, Richard A. Gardner define como:

[...] é um distúrbio da infância que aparece quase que exclusivamente no contexto de disputas de custódia de criança. Sua manifestação preliminar é a campanha denegritória contra um dos genitores, uma campanha feita pela própria criança e que não tenha nenhuma justificação. Resulta da combinação das instruções de um genitor (o que faz a “lavagem cerebral, programação, doutrinação) e contribuições da própria criança para caluniar o genitor-alvo. Quando o abuso e/ou a negligência parentais verdadeiros estão presentes, a animosidade da criança pode ser justificada, e assim a explicação de Síndrome de Alienação Parental para a hostilidade da criança não é aplicável.

Em geral, as conseqüências para a criança indicam sintomas como depressão, incapacidade de adaptação aos ambientes sociais, transtornos de identidade e de imagem, desespero, tendências ao isolamento, comportamento hostil, falta de organização e, alguma das vezes, abuso de drogas, álcool e suicídio. Na fase adulta incluirá sentimentos incontroláveis de culpa, por se achar culpada de uma injustiça para o genitor alienado.

O tema é extremamente complexo, maligno e requer uma abordagem mais aprofundada.

Por fim, entendo que tais colocações permeiam no campo da ética, respeitando as divergentes opiniões, mas tudo leva a crer que essa problemática é insolúvel e está realçada com o novo desdobramento da ruptura familiar, ocasionando um letal poder lesivo físico e psíquico.

Lembre-se que, enquanto não houver caráter pedagógico que garanta os interesses da Criança e a sua integridade psicológica, impedirá a efetivação dos laços afetivos com os familiares.

                                                                                     Alexander Man Fu.'.

A ARTE DO SILÊNCIO

                   Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que era inocente. 

              O rapaz foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o vizinho. No tribunal, o vizinho disse ao juiz: - Meritíssimo, comentários não causam tanto mal...  

               E o juiz respondeu: - Escreva os comentários que você fez sobre o rapaz, num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços ao longo do caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença.  

                  O vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse: - Antes da sentença, você terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem. - Não posso fazer isso, Meritíssimo. Respondeu o homem. O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não saberei onde estão.   

                   Então o juiz completou: - Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se à ponto de não podermos mais consertar o mal causado.  

   "SE NÃO SE PODE FALAR BEM DE UMA PESSOA, É MELHOR QUE NÃO SE DIGA NADA".   "SEJAMOS SENHORES DE NOSSA LÍNGUA, PARA NÃO SERMOS ESCRAVOS DE NOSSAS PALAVRAS". "NUNCA SE ESQUEÇA: QUEM AMA NÃO VÊ DEFEITOS. QUEM ODEIA NÃO VÊ QUALIDADES. E QUEM É AMIGO, VÊ AS DUAS COISAS".

OPRESSÃO

Para nossa sociedade

Em cidades e estados

Em escolas e estradas

Somos apenas passantes

Insignificantes, incessantes.

A nossa cidade é fruto

De intermináveis folhas secas

Imbatíveis ovelhas negras

E de uma insólita multidão

Somos parte dessa farsa

Importantes vítimas dessa desgraça.

Estamos debaixo dos palcos

Onde dar saltos é incontrolável

Nos intervalos, carros são roubados

O corpo indesejável é trocado

Fazemos parte de um mundo invariável.

Fora de grupos, gangs, galeras

Inseguros, com medo das badernas

Intitulados por juventude

Por liberdade inquieta, vigiada

Somos o imprevisto invisível aos olhos

Somos o inverno dentro do inferno.

Estamos debaixo do pudor

Impotente e inferior

Trazemos uma pontinha de dor

Apenas temos palavras de amor, sem cor

Sem se impor, nem expor.

Estamos acima dos estatutos

Somos as notas que batem ás portas

Infelizmente... não despertamos interesse de ninguém

Somos um rico indivíduo “Sr. Quem?”

SER inocente e jocoso

Pelo visto, poucos irão saber

A grandeza ser um IDOSO.

Alexander Man Fu

Texto publicado no Portal AVSPE,  20/03/2014:  http://www.avspe.org/index.php?pg=mtexto&idt=18343&ttt=Opress%E3o

Ciúme

O tom vermelho toma a paisagem

Tudo a minha volta escurece

As horas passam

O sangue ferve

Coração acelerado

Não sei onde você está

Ciúme exacerbado

Você demora a chegar

O ódio cresce

As lágrimas insistem em escorrer

A solidão me invade

Não aguento mais sofrer

Olho para o relógio

Você ainda não chegou

Não controlo mais o meu ódio

O ciúme que sinto me matou

Alexander Man Fu

Moinho da vida

Todos nós esperamos que bons ventos soprem diante de tantas barbáries que assolam nosso dia-a-dia... Devemos saber a hora de colhermos grãos de “dignidade”, que não florescem do solo seco e sem vida de um campo castigado, que só é irrigado pela água da “vaidade”, pela chuva ácida  do “ego” e destruído pelo espaço ocupado pelas ervas daninhas da “ira”, da “idolatria a si mesmo”; esse solo seco e sem vida continua sendo castigado por ventos de “desesperança”!

Continuemos a nossa honrosa labuta no moinho, moendo os grãos viçosos da “Liberdade”, os saborosos grãos da “Igualdade” e desfrutaremos do mais delicioso banquete da “Fraternidade”; tendo como sobremesa doces de “Esperança”!

Acreditemos que bons ventos chegarão e moverão as engrenagens deste imenso moinho da vida... 

Construindo um mundo melhor...

               

            Hoje, domingo, dia que, geralmente, é reservado para um descanso após uma longa jornada de trabalho, muitos preferem acordar mais tarde, curtirem o seio familiar, amigos, saborearem um delicioso churrasco, um frango assado... O tempo estando “bom” a praia ou piscina é o caminho natural, acompanhado de uma cervejinha gelada... Hum... que delícia!!!

           Evidentemente, o mesmo domingo sendo “bom” ou “ruim” é, também, bastante esperado por aqueles que dedicam suas manhãs, tardes ou noites para “conversarem” com Deus e recarregarem as suas energias e suplicarem Paz e Amor para todos os semelhantes.

  Infelizmente e diariamente acompanhamos nos vários meios de comunicação o quanto somos reféns da esmagadora violência que assola e agravam-se nos bairros, nas cidades, países e todas as partes do mundo. Agressões, assaltos, seqüestros, assassinatos... deixaram de ser ficção, parecendo ser uma nova célula que navega “tranquilamente” em nossa corrente sanguínea. 

        Respeitando qualquer análise ou opção de credo, é salutar possuirmos um mínimo de religiosidade. Cada religião oferece ao seu praticante uma linha espiritual a seguir, cujos ensinamentos constam em seus livros, capaz de construir um ser humano sadio de amor e afeto, para com ele e com o próximo, pautado no respeito, senso de justiça, liberdade, igualdade, fraternidade e solidariedade.

           Valores estes que constituirão a argamassa de sustentação da base sólida de um ser humano, um povo, uma nação.

         Considerado pelos cristãos como sendo o norte para as orientações de sua doutrina e a base da cultura do povo Ocidental, a Bíblia é um Livro de inspiração “verbal e plenária” em Deus. Inspiração que se estende às próprias palavras escolhidas (inspiração verbal), não somente aos conceitos e idéias; e a todas as partes das Escrituras e todos os temas tratados nas Escrituras (inspiração plenária).

          Nela encontramos o Livro dos Salmos, o mais longo Livro, com 150 magníficos cânticos individuais que abordam temas como Deus e sua criação, guerra, adoração, sabedoria, o pecado e o mal, julgamento, justiça e a vinda do Messias.

 Encontramos, também, o jovem Salomão, décimo filho de Davi, possuidor de notória sabedoria, virtudes e, também, defeitos. Em um sonho que tivera, pediu a Deus que lhe desse sabedoria, diante da grande responsabilidade de reinar Israel, recebendo então a promessa de abundantes bênçãos. "... dou-te coração sábio e inteligente, de maneira que antes de ti não houve igual, nem depois de ti o haverá".

         Uma das demonstrações da sabedoria de Salomão foi o julgamento de duas mulheres que vieram a sua presença dizendo, uma delas, que ambas moravam na mesma casa e, à noite, sua amiga matou acidentalmente seu próprio filho enquanto dormia, deitando-se sobre ele. “- Enquanto eu dormia, ela trocou os nossos filhos, colocando ao meu lado seu filho morto. A mulher enganada, reparando pela manhã, viu que o filho não era seu. Ambas alegavam ser seu o filho vivo. Eis que Salomão manda vir uma espada e diz: “- Dividirei o menino vivo em duas partes e darei metade para cada uma”. Então a verdadeira mãe falou ao rei que desse o menino a sua amiga e que de modo algum o matasse, e a outra disse que poderia dividi-lo. O rei diante do ocorrido proclama a sentença dizendo: “- Não mateis o menino”. E mandou o entregar à sua verdadeira mãe.

           É evidente a importância de pensarmos nas nossas vidas nos dias de hoje, cujo acumulo de perturbações e violências refletem nas constantes tomadas de decisões, muitas das vezes, equivocadas.

           A construção do templo espiritual coletivo e individual demanda muito trabalho, mas é dignificante e prazerosa. Como disse o salmista: “sedes prudentes como as Serpentes e simples como as pombas”, para edificarmos o nosso Templo interior.        

          Devemos demonstrar com sabedoria, prudência e tolerância atitudes de amor e respeito ao próximo capazes de tornar a vida mais digna, iluminada e repleta de Paz para construção de um mundo melhor...

Alexander Man Fu

Texto publicado em 06/10/2013, no Portal da AVSPE - Academia Virtual dos Poetas e Escritores

O maior problema do nosso país é a falta de cultura?

Entende-se por cultura não apenas o conjunto das matérias escolares ou profissionais, mas todo o complexo de educação e conceituação de um povo, que dita seu comportamento no dia-a-dia e em momentos de difíceis tomadas de decisões.

A corrupção instalada em todos os níveis e setores da sociedade, o desperdício, a má aplicação dos recursos públicos e privados, a ausência de planejamento, a perversa distribuição de renda com suas conseqüências sociais, a negligencia, omissão, a falta de moral e a hipocrisia compõem as características de uma parcela de nosso povo.

Todos os nossos males são derivados desses “ingredientes”, uma vez que uma nação é reflexo direto do seu povo e não da extensão do seu território ou de suas riquezas naturais.

A conscientização dos administradores em gerir, adequadamente, os recursos públicos e, principalmente, adquirirmos a consciência de diferenciar o certo do errado, saber exigir os direitos e corrigir os defeitos poderá ser a solução.

Seria o ideal prover mais investimentos aos profissionais de educação, melhores salários, condições de trabalho? Ou, ainda, dedicar maior atenção as séries iniciais, com ampliação dos conhecimentos, formar e capacitar cidadãos dignos e corretos, a exemplo das nações desenvolvidas?

Devemos nos conscientizar que a cultura deve ser perseguida, a qualquer custo, para termos cidadãos éticos e progressivos, cuja falta afetará seu povo e o desenvolvimento de sua Nação.

Afinal, o maior problema do nosso país é a falta de cultura?

Alexander Man Fu

Renovando as energias e proporcionando melhor qualidade de vida!

Dando continuidade as atividades culturais que desenvolvo desde 2007, sem fins lucrativos, através de Projetos voltados para a melhor idade no município de Mesquita, na bela manha da ultima quarta-feira, 15 de maio, coordenamos e realizamos um agradável passeio com um grupo de 45 jovens idosas, moradoras dos bairros de Banco de Areia, São Sebastião e Vila Emil.

Desta vez, conhecemos dois lindos cartões postais que foram cenários históricos ocorridos no estado do Rio de Janeiro envolvendo o Brasil, a França e Portugal: o Cristo Redentor e o Forte de São João.

A nossa aventura começa às 06h30 com destino ao Cosme Velho, cujo embarque no trem do corcovado está agendado para as 10 horas que nos conduzirá ao cume do morro do Corcovado.
A linha férrea, que corta toda a mata atlântica urbana, foi inaugurada no dia 9 de outubro de 1884, pelo imperador Dom Pedro II. O trajeto tem a duração de aproximadamente 20 minutos, passando pelas estações do Morro do Inglês, Silvestre, Paineiras e Cristo Redentor. 

Situado no topo do Morro do Corcovado, no bairro do Alto da Boa Vista, a 709 metros acima do nível do mar, o Cristo Redentor é um monumento que retrata Jesus Cristo. Construído em concreto armado e revestido de pedra sabão foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1931, no governo de Getúlio Vargas.  Na sua base há uma charmosa capela de Nossa Senhora Aparecida. 

Há inúmeras controvérsias acerca de o Cristo Redentor ter sido um presente dado pelos franceses ao Brasil, pela qualidade assemelhada a estátua da Liberdade. Deixo as “polêmicas” de lado e concluo que é um dos pontos turísticos mais lindos e mais visitados do Brasil e, em 2007, foi eleito uma das sete maravilhas do mundo.

Logo após, nos dirigimos para uma linda praia localizada no interior da Fortaleza de São João, entre o Morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar, local onde Estácio de Sá ancorou e desembarcou no Rio de Janeiro: A praia de fora.

Sendo sobrinho de Mem de Sá, Governador Geral do Brasil, Estácio de Sá foi incumbido de fundar uma cidade nas terras da Guanabara e expulsar definitivamente os invasores franceses que permaneciam na Baía de Guanabara.

Diante de tantas dificuldades encontradas no início da colonização, Estácio de Sá contou com reforços da Capitania de São Vicente e o auxilio dos jesuítas. Dentre eles o Padre Anchieta e Manoel da Nóbrega que conseguiram reunir uma força de ataque suficiente para o cumprimento da missão.

Foi no dia 1° de março de 1565, naquele terreno plano entre os Morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, que Estácio de Sá fundava a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Com intuito de fortalecer os Princípios Básicos de cultuar a Paz, respeitando os direitos e deveres do ser humano, as diversidades de raça, gênero, etnia, sexual, usando a liberdade de expressão, mas com respeito à dignidade alheia, procurei contribuir para que essas jovens idosas tivessem acesso à cultura e exercessem a sua cidadania, desenvolvendo e fortalecendo ações de responsabilidades.

Aproveitando da oportunidade agradeço o apoio cultural das pessoas e Instituições que acreditaram no meu propósito e compartilharam da idéia para a sua realização:

Primeiramente, a Deus por conceder-me a vida e a energia para continuar caminhando, nesta estrada; aos meus pais, grandes responsáveis pela a minha chegada ao mundo e os degraus que alcancei através dos seus valiosos ensinamentos; a minha mãe Nádia Man Fu, possuidora de um carisma inigualável e grande liderança entre as jovens idosas; e a minha esposa Fernanda Estebanez que, de forma carinhosa e profunda dedicação, soube me apoiar nos momentos mais difíceis.

 - Diviné Academie Française des Arts, Lettres et Culture – Paris - http://www.divineacademie.org – ocupa um lugar privilegiado dentro da defesa, encorajamento e promoção da Cultura Brasileira na França e da Cultura Francesa no Brasil e no mundo, através das Artes, Letras e Cultura na pessoa da Senhora Presidente Madame Diva Pavesi.

- Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais (InBrasCI) http://inbrasci.blogspot.com.br – que tem como objetivo aflorar a paz interior nas pessoas, através do culto, incremento à divulgação da Cultura brasileira e dos diversos povos, sem qualquer vinculações sectárias, filosóficas, políticas ou religiosas na pessoa da Senhora Presidente Marilza Albuquerque de Castro e o Senhor Segundo Vice-Presidente Elvandro Burity.

- Centro de Capacitação Física do Exército e Fortaleza de São João - http://www.ccfex.ensino.eb.br – área Militar, que faz parte do complexo e Sítio Histórico da Fortaleza de São João, na pessoa dos Senhores Major Viveiros, Chefe de Comunicação Social do CCFEx e o Subtenente Edir, Adjunto do Chefe.

Alexander Man Fu

A minha mãe Nádia...

Tu és a minha fonte fecunda de luz e calor.

Soube nos momentos difíceis,

manter acesas as chamas do amor.

Nos seus olhos vi a tristeza,

porém, a essência e a beleza de uma flor

foram capazes de acalentar a minha dor.

A humildade e a perseverança são um marco em você.

Suficiente para ensinar o caminho do bem a todos.

Seu amor percebi, quando eu estava no seu interior.

Mas o que adiantaria se eu não te desse valor?

Seu sofrimento, só hoje passei entender.

E afirmo que nada foi em vão,

Pois te amo de paixão!

E digo mais: - Se sou o que sou,

só tenho a agradecer a Deus;

A mãe e mulher que Ele pode me oferecer.

E se eu ainda puder dizer, grito bem alto:

- MÃE, COMO EU AMO VOCÊ!!!

Feliz dia das Mães!!!

Alexander Man Fu

O reflexo que desejamos...

         Em certas manhãs acordamos felizes, seguros e confiantes, “de bem com a vida e com o mundo”. Ao olharmos no espelho, alegramo-nos com a imagem refletida. Cantarolamos ou ligamos o som, abrimos as janelas com alegria e achamos o dia lindo. Não há a menor dúvida sobre a roupa que iremos usar, escolhendo o que exatamente “cairá melhor” e, com certeza, a mais bonita.

       Exteriorizamos o nosso sorriso interior, agradecemos o Sol, fonte fecunda de luz e de calor, por brilhar com tamanha intensidade. Talvez seja possível escutarmos o canto dos pássaros em nossa homenagem.

    Nesse dia, andamos com altivez, mas de forma graciosa e, cumprimentamos as pessoas com uma enorme e doce simpatia. E a felicidade explicita em nosso semblante será notada e admirada por todos. Sendo capaz de ouvirmos: - como você está bem!

           Outras manhãs, acordamos... e nada disso acontece.

       

  É certo que a nossa autoestima vai sendo formada ao longo de nossa vida, desde a mais primitiva infância.  

     Quando estamos fisicamente bem, felizes com a nossa aparência, gostando de nós mesmos, tudo fica mais fácil, as dificuldades serão simplesmente superadas e todos confiarão nas nossas ações.

       Um corpo harmonioso e desenvolto, pele bonita e cabelos bem tratados, contribuem para aumentar a nossa autoestima. A vaidade deixa de ser pecado e passa a ser uma grande aliada aumentando, notavelmente, nossa autoconfiança.

Certamente, gostaremos mais de nós mesmos e, decerto estaremos mais aptos a conquistar tudo o que desejamos, desde as pequenas coisas de caráter material até aquelas mais importantes de sentimento pessoal e profissional.

    Portanto, criemos uma energia positiva ao nosso redor, refrigerando a nossa alma com paz interior, cuidando primeiro de nós, de nossas vidas, evocando a proteção divina que, certamente, reencontraremos o reflexo que desejamos.

Alexander Man Fu