Hoje, domingo, dia que, geralmente, é reservado para
um descanso após uma longa jornada de trabalho, muitos preferem acordar mais
tarde, curtirem o seio familiar, amigos, saborearem um delicioso churrasco, um
frango assado... O tempo estando “bom” a praia ou piscina é o caminho natural,
acompanhado de uma cervejinha gelada... Hum... que delícia!!!
Evidentemente, o mesmo domingo sendo
“bom” ou “ruim” é, também, bastante esperado por aqueles que dedicam suas
manhãs, tardes ou noites para “conversarem” com Deus e recarregarem as suas
energias e suplicarem Paz e Amor para todos os semelhantes.
Infelizmente e diariamente acompanhamos nos vários
meios de comunicação o quanto somos reféns da esmagadora violência que assola e
agravam-se nos bairros, nas cidades, países e todas as partes do mundo.
Agressões, assaltos, seqüestros, assassinatos... deixaram de ser ficção, parecendo
ser uma nova célula que navega “tranquilamente” em nossa corrente
sanguínea.
Respeitando qualquer análise ou opção
de credo, é salutar possuirmos um mínimo de religiosidade. Cada religião oferece
ao seu praticante uma linha espiritual a seguir, cujos ensinamentos constam em
seus livros, capaz de construir um ser humano sadio de amor e afeto, para com
ele e com o próximo, pautado no respeito, senso de justiça, liberdade, igualdade,
fraternidade e solidariedade.
Valores estes que constituirão a
argamassa de sustentação da base sólida de um ser humano, um povo, uma nação.
Considerado pelos cristãos como sendo o
norte para as orientações de sua doutrina e a base da cultura do povo
Ocidental, a Bíblia é um Livro de inspiração “verbal e plenária” em Deus.
Inspiração que se estende às próprias palavras
escolhidas (inspiração verbal), não somente aos conceitos e idéias; e a todas
as partes das Escrituras e todos os temas tratados nas Escrituras (inspiração
plenária).
Nela
encontramos o Livro dos Salmos, o mais longo Livro, com 150 magníficos cânticos
individuais que abordam temas como Deus e sua criação, guerra, adoração,
sabedoria, o pecado e o mal, julgamento, justiça e a vinda do Messias.
Encontramos, também, o jovem Salomão,
décimo filho de Davi, possuidor de notória sabedoria, virtudes e, também,
defeitos. Em um sonho que tivera, pediu a Deus que lhe desse sabedoria, diante
da grande responsabilidade de reinar Israel, recebendo então a promessa de
abundantes bênçãos. "... dou-te
coração sábio e inteligente, de maneira que antes de ti não houve igual, nem
depois de ti o haverá".
Uma das
demonstrações da sabedoria de Salomão foi o julgamento de duas mulheres que
vieram a sua presença dizendo, uma delas, que ambas moravam na mesma casa e, à
noite, sua amiga matou acidentalmente seu próprio filho enquanto dormia,
deitando-se sobre ele. “- Enquanto eu dormia, ela trocou os nossos filhos,
colocando ao meu lado seu filho morto. A mulher enganada, reparando pela manhã,
viu que o filho não era seu. Ambas alegavam ser seu o filho vivo. Eis que
Salomão manda vir uma espada e diz: “- Dividirei
o menino vivo em duas partes e darei metade para cada uma”. Então a
verdadeira mãe falou ao rei que desse o menino a sua amiga e que de modo algum
o matasse, e a outra disse que poderia dividi-lo. O rei diante do ocorrido proclama
a sentença dizendo: “- Não mateis o
menino”. E mandou o entregar à sua verdadeira mãe.
É evidente a
importância de pensarmos nas nossas vidas nos dias de hoje, cujo acumulo de
perturbações e violências refletem nas constantes tomadas de decisões, muitas
das vezes, equivocadas.
A construção do
templo espiritual coletivo e individual demanda muito trabalho, mas é
dignificante e prazerosa. Como disse o salmista: “sedes prudentes como as
Serpentes e simples como as pombas”, para edificarmos o nosso Templo interior.
Devemos
demonstrar com sabedoria, prudência e tolerância atitudes de amor e respeito ao
próximo capazes de tornar a vida mais digna, iluminada e repleta de Paz para
construção de um mundo melhor...
Alexander Man Fu
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